Editoria de Arte/CORREIO
O Horto Florestal é o bairro que possui o metro quadrado mais caro de Salvador. Esse foi o resultado encontrado por estudo realizado pelo VivaReal, maior portal imobiliário do país em acessos. No último ano, segundo a empresa, o bairro da Barra teve a maior valorização e a Vitória teve a maior queda no valor do metro quadrado, dentre os valores mais altos.
Entre os bairros mais caros da capital baiana, a Vitória foi o que apresentou a maior queda no valor do imóvel, durante o último trimestre, seguido por Jardim Armação, com baixa de 2% no valor médio do imóvel que passou de R$ 5.222,22/m² para R$ 5.108,82/m². Já Aquarius, Itaigara e Armação tiveram alta de 1%.
“No ano passado, Salvador foi a 3ª cidade, entre as 11 avaliadas, com maior valorização no preço de venda (11%), atrás apenas de Rio de Janeiro e Fortaleza. Neste ano, o cenário de crescimento continua, com uma pequena desaceleração (4,6% de crescimento em seis meses). Alguns fatores contribuem para este aumento de preço, como a carência de terrenos em alguns bairros de Salvador, principalmente, nos bairros nobres e mais tradicionais e o aumento no custo da construção, já que o INCC acumulado no primeiro semestre atingiu 4,7%, nível similar ao do aumento de preços em Salvador”, explica Rodrigo Iannuzzi, vice-presidente de Marketing do VivaReal.
Iannuzzi destaca que a maior valorização foi da Barra. “Valorizou 13%. Foi a maior valorização, bairro tradicional, próximo à orla, com opções de lazer, turismo, compras e próximo à Ufba. Depois foi o Caminho das Árvores (+3%), bairro tradicionalmente entre os mais caros, característica mais horizontal por não ter permissão para edificação”, destaca.
O representante da VivaReal destaca que pode haver alterações no preço desses imóveis nos próximos anos. “É sempre difícil prever o futuro, mas em um nível geral da cidade de Salvador, é visto por especialistas um crescimento de preços, mas numa velocidade menor do que a que tínhamos em 2013. E talvez cheguemos em um limite nos próximos anos, mas isto depende bastante do cenário econômico do país”, pontua.
Fonte: CORREIO
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