Com a valorização avaliada como natural da lei da oferta e da procura, a especulação imobiliária também eleva os preços de imóveis e terrenos. São ações individuais ou coletivas que seguram as vendas até atingir os preços desejados, sempre, mais altos.
O presidente Conselho do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícia de Engenharia do Ceará (Ibape-CE), Marcelo Cavalcante, ratifica a tendência de valorização de novas áreas e explica que as especulações ocorrem por conta da liberdade de mercado proporcionado pelo sistema capitalista.
“Solo urbano não se multiplica, por isso encarece. O setor imobiliário é um mercado, assim como existe o mercado financeiro. Ele é livre, como prevê um dos pilares principais do capitalismo. O Estatuto das Cidades tenta regular o preço com alguns instrumentos, como o IPTU progressivo. É uma ferramenta para que alguns administradores municipais tentem inibir a especulação, para que não fiquem vazios urbanos nas cidades. Não condeno a especulação porque faz parte da liberdade de mercado”.
Para o empresário Armando Cavalcante, a especulação imobiliária não segue o bom senso. São oportunistas que tentam ganhar dinheiro mais do que os outros. “A lei da oferta e da procura é muito rígida. O próprio mercado regula. Não adiante querer extrapolar, porque o mercado não deixa. Não vai conseguir atingir aquilo que você quer. Tem quem compre de qualquer forma, mas, normalmente, o mercado não entra nessa. Aceita a valorização, mas não aceita a especulação”, analisa Armando.
Fonte: O POVO Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário