Apesar de um cenário incerto quanto aos rumos da crise na Europa, o qual acabou por acender o sinal de alerta para diversos setores da indústria, comércio e serviços no Brasil, ele não deverá atingir o segmento imobiliário, segundo especialistas ouvidos pelo Último Instante.
De acordo com Alexandre Lafer Frankel, diretor-presidente da Vitacon incorporadora, as recentes medidas tomadas pelo Governo Federal como a redução da taxa básica de juros (Selic) e do IPI, foram formas de incentivar o consumo interno e, assim, fortalecer a barreira contra a crise, mantendo aquecido o mercado de imóveis em 2012.
"Ano que vem, o crédito imobiliário deve continuar forte, assim como a demanda por imóveis. A tendência de queda nos juros também torna os imóveis mais atrativos do ponto de vista para renda. Isso barateia o financiamento imobiliário", acredita Frankel.
Porém, Frankel observa que o maior empecilho a barrar esse crescimento no setor seria a preocupação da manutenção do emprego pelo investidor. "Diante do nosso cenário econômico, não vejo motivo para esse sentimento. Acredito que as pessoas possam sim investir sem preocupação", orienta.
Diante de um cenário imobiliário otimista, Frankel orienta os investidores a alocar parte de seus recursos nesse segmento.
"É um meio de proteger os recursos contra a inflação. A renda imobiliária torna-se uma aplicação atrativa e pode até ser usada para fins de uma previdência privada", explica.
Em se tratando do nível de expansão para 2012, o especialista acredita que o segmento imobiliário deverá ter tendência muito otimista, mantendo-se no mesmo patamar deste ano, quem sabe, talvez, com um pouco mais de expansão.
Em linha com esse crescimento, o preço dos imóveis é algo que chama a atenção do investidor. Segundo dados da FipeZap, o valor por metro quadrado em São Paulo teve alta de 1,7% em novembro.
Para a diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, o mercado imobiliário brasileiro está vivendo um período de maturidade agora, tendo uma situação equilibrada em relação aos preços.
"Houve uma valorização desenfreada nos imóveis, na época em que as incorporadoras saíram à compra de terrenos. Mas de julho para cá, o mercado ficou mais maduro e assim a valorização vai continuar de forma mais controlada e equilibrada", acredita.
Essa opinião é compartilhada pelo diretor comercial da Requadra Desenvolvimento Imobiliário, Marcos França, que atribui a forte valorização nos preços dos imóveis durante os dois últimos anos à demanda reprimida e sobretudo à estabilidade da economia brasileira.
"O grande ajuste nos preços dos imóveis já aconteceu. Uma demanda reprimida, o aumento de imóveis na praça e a estabilidade da economia valorizaram muito os preços de 2008 a 2010, porque por muitos anos o mercado ficou aquém do esperado", explica.
No entanto, França não aposta em uma queda nos preços imóveis, ao contrário. Pelo fato de algumas regiões, sobretudo da capital paulista, possuírem mais oferta do que demanda, pode acontecer ainda uma valorização nos preços nestas localidades.
"Para 2012, os preços dos imóveis não devem cair. Os preços devem se valorizar acompanhando o ganho da inflação, principalmente em locais com muita demanda ou forte valorização".
Quanto aos efeitos da crise, para Roseli, ela interfere no bom humor dos investidores, segurando um pouco suas ações em relação aos investimentos. "Mas isso não significa que será o suficiente para travar seu desenvolvimento", explica.
Já o diretor comercial da Requadra acredita que as turbulências econômicas que tem afetado os países desenvolvidos, sobretudo da Europa não devem atrapalhar o bom desenvolvimento do mercado imobiliário brasileiro.
"O mercado continuará aquecido, porque há espaço para crescimento. E enquanto a crise não afetar os empregos, devemos continuar vendo a expansão nas vendas", destaca.
Fonte: Cristina Ribeiro de Carvalho - www.ultimoinstante.com.br
De acordo com Alexandre Lafer Frankel, diretor-presidente da Vitacon incorporadora, as recentes medidas tomadas pelo Governo Federal como a redução da taxa básica de juros (Selic) e do IPI, foram formas de incentivar o consumo interno e, assim, fortalecer a barreira contra a crise, mantendo aquecido o mercado de imóveis em 2012.
"Ano que vem, o crédito imobiliário deve continuar forte, assim como a demanda por imóveis. A tendência de queda nos juros também torna os imóveis mais atrativos do ponto de vista para renda. Isso barateia o financiamento imobiliário", acredita Frankel.
Porém, Frankel observa que o maior empecilho a barrar esse crescimento no setor seria a preocupação da manutenção do emprego pelo investidor. "Diante do nosso cenário econômico, não vejo motivo para esse sentimento. Acredito que as pessoas possam sim investir sem preocupação", orienta.
Diante de um cenário imobiliário otimista, Frankel orienta os investidores a alocar parte de seus recursos nesse segmento.
"É um meio de proteger os recursos contra a inflação. A renda imobiliária torna-se uma aplicação atrativa e pode até ser usada para fins de uma previdência privada", explica.
Em se tratando do nível de expansão para 2012, o especialista acredita que o segmento imobiliário deverá ter tendência muito otimista, mantendo-se no mesmo patamar deste ano, quem sabe, talvez, com um pouco mais de expansão.
Em linha com esse crescimento, o preço dos imóveis é algo que chama a atenção do investidor. Segundo dados da FipeZap, o valor por metro quadrado em São Paulo teve alta de 1,7% em novembro.
Para a diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, o mercado imobiliário brasileiro está vivendo um período de maturidade agora, tendo uma situação equilibrada em relação aos preços.
"Houve uma valorização desenfreada nos imóveis, na época em que as incorporadoras saíram à compra de terrenos. Mas de julho para cá, o mercado ficou mais maduro e assim a valorização vai continuar de forma mais controlada e equilibrada", acredita.
Essa opinião é compartilhada pelo diretor comercial da Requadra Desenvolvimento Imobiliário, Marcos França, que atribui a forte valorização nos preços dos imóveis durante os dois últimos anos à demanda reprimida e sobretudo à estabilidade da economia brasileira.
"O grande ajuste nos preços dos imóveis já aconteceu. Uma demanda reprimida, o aumento de imóveis na praça e a estabilidade da economia valorizaram muito os preços de 2008 a 2010, porque por muitos anos o mercado ficou aquém do esperado", explica.
No entanto, França não aposta em uma queda nos preços imóveis, ao contrário. Pelo fato de algumas regiões, sobretudo da capital paulista, possuírem mais oferta do que demanda, pode acontecer ainda uma valorização nos preços nestas localidades.
"Para 2012, os preços dos imóveis não devem cair. Os preços devem se valorizar acompanhando o ganho da inflação, principalmente em locais com muita demanda ou forte valorização".
Quanto aos efeitos da crise, para Roseli, ela interfere no bom humor dos investidores, segurando um pouco suas ações em relação aos investimentos. "Mas isso não significa que será o suficiente para travar seu desenvolvimento", explica.
Já o diretor comercial da Requadra acredita que as turbulências econômicas que tem afetado os países desenvolvidos, sobretudo da Europa não devem atrapalhar o bom desenvolvimento do mercado imobiliário brasileiro.
"O mercado continuará aquecido, porque há espaço para crescimento. E enquanto a crise não afetar os empregos, devemos continuar vendo a expansão nas vendas", destaca.
Fonte: Cristina Ribeiro de Carvalho - www.ultimoinstante.com.br
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