Um estudo elaborado por uma empresa especializada no mercado imobiliário mundial afirma que o setor brasileiro seguiu "pegando fogo" no terceiro trimestre de 2011, apesar de alguns movimentos de retração no continente americano. Um relatório divulgado pela consultoria Real Capital Analytics (RCA), baseada em Nova York, afirma que o volume de vendas de propriedades no Brasil atingiu o recorde de US$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre de 2011.
A pesquisa da RCA analisa vendas de propriedades em 37 países com valores acima de US$ 10 milhões - na maioria, grandes propriedades como terrenos, prédios comerciais, industriais, residenciais e hotéis. Na região das Américas, o estudo afirma que o volume de vendas de propriedades cresceu 35% no terceiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano anterior.
No entanto, o desempenho nos países americanos no terceiro trimestre foi mais fraco do que durante o resto de 2011. O ritmo de crescimento nas vendas de propriedades caiu pela metade no terceiro trimestre. A desaceleração na região foi provocada por um movimento de baixa no mercado de hipotecas nos Estados Unidos. Já a América Latina e o Brasil permanecem com o mercado aquecido, segundo a RCA.
"A América Latina é o único local (da região) com momento positivo. O Brasil continuou pegando fogo, com o volume no terceiro trimestre atingindo o recorde de US$ 3,5 bilhões, logo atrás do Canadá, que está em desaquecimento", afirma o relatório da empresa, que também destaca movimentos positivos no Chile e no México.
Estrangeiros na China e no Brasil
De acordo com o levantamento, o volume de vendas de propriedades cresceu 34% em todo o mundo no terceiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A RCA diz que o volume total de vendas de propriedades em 2011 - US$ 568 bilhões - já é superior a todo o ano de 2008, quando estourou a bolha imobiliária nos Estados Unidos.
O relatório também afirma que o Brasil e a China continuam sendo destinos preferidos de investidores que buscam aplicações em propriedades no exterior. "Nos ricos dias de 2007, mercados emergentes - especialmente os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) - eram um alvo preferencial de investidores estrangeiros em busca de rentabilidade", afirma o relatório da RCA. "Mas riscos no exterior, que antes pareciam mínimos, aumentaram com a instabilidade financeira e turbulências políticas."
"Para os investidores de hoje que investem em propriedades comerciais no exterior, a antiga solidez dos BRICs parece estar se desmanchando. China e Brasil continuam sendo grandes alvos de investimentos, mas investimentos na Índia retraíram, e a Polônia ultrapassou a Rússia como mercado mais atraente na Europa, Oriente Médio e África."
Segundo a RCA, a predominância do Brasil na América Latina ocorre não só pelo tamanho do seu mercado, mas porque houve "avanços claros nas condições de mercado para os investidores". No entanto, a consultoria destaca que a China ainda é o destino favorito de investidores que procuram rentabilidade em propriedades no exterior. Nos últimos 12 meses, o mercado de propriedades do país atraiu US$ 30 bilhões em investimentos externos.
Fonte: Jornal Dia a Dia
A pesquisa da RCA analisa vendas de propriedades em 37 países com valores acima de US$ 10 milhões - na maioria, grandes propriedades como terrenos, prédios comerciais, industriais, residenciais e hotéis. Na região das Américas, o estudo afirma que o volume de vendas de propriedades cresceu 35% no terceiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano anterior.
No entanto, o desempenho nos países americanos no terceiro trimestre foi mais fraco do que durante o resto de 2011. O ritmo de crescimento nas vendas de propriedades caiu pela metade no terceiro trimestre. A desaceleração na região foi provocada por um movimento de baixa no mercado de hipotecas nos Estados Unidos. Já a América Latina e o Brasil permanecem com o mercado aquecido, segundo a RCA.
"A América Latina é o único local (da região) com momento positivo. O Brasil continuou pegando fogo, com o volume no terceiro trimestre atingindo o recorde de US$ 3,5 bilhões, logo atrás do Canadá, que está em desaquecimento", afirma o relatório da empresa, que também destaca movimentos positivos no Chile e no México.
Estrangeiros na China e no Brasil
De acordo com o levantamento, o volume de vendas de propriedades cresceu 34% em todo o mundo no terceiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A RCA diz que o volume total de vendas de propriedades em 2011 - US$ 568 bilhões - já é superior a todo o ano de 2008, quando estourou a bolha imobiliária nos Estados Unidos.
O relatório também afirma que o Brasil e a China continuam sendo destinos preferidos de investidores que buscam aplicações em propriedades no exterior. "Nos ricos dias de 2007, mercados emergentes - especialmente os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) - eram um alvo preferencial de investidores estrangeiros em busca de rentabilidade", afirma o relatório da RCA. "Mas riscos no exterior, que antes pareciam mínimos, aumentaram com a instabilidade financeira e turbulências políticas."
"Para os investidores de hoje que investem em propriedades comerciais no exterior, a antiga solidez dos BRICs parece estar se desmanchando. China e Brasil continuam sendo grandes alvos de investimentos, mas investimentos na Índia retraíram, e a Polônia ultrapassou a Rússia como mercado mais atraente na Europa, Oriente Médio e África."
Segundo a RCA, a predominância do Brasil na América Latina ocorre não só pelo tamanho do seu mercado, mas porque houve "avanços claros nas condições de mercado para os investidores". No entanto, a consultoria destaca que a China ainda é o destino favorito de investidores que procuram rentabilidade em propriedades no exterior. Nos últimos 12 meses, o mercado de propriedades do país atraiu US$ 30 bilhões em investimentos externos.
Fonte: Jornal Dia a Dia
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