segunda-feira, 20 de agosto de 2018

OBRAS DO MINHA CASA, MINHA VIDA TERÃO COMISSÃO DE REPRESENTANTES


O Ministério das Cidades está preparando uma resolução estabelecendo que todo empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida tenha uma comissão de representantes.

O anúncio foi feito pelo o superintendente nacional de Engenharia da Caixa Econômica Federal, Henrique Marra de Souza, durante a reunião do Comitê de Habitação Popular do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). A medida visaria, entre outras razões, fortalecer o acompanhamento das obras eventuais e comunicar eventuais atrasos nos projetos.

Marra declarou, ainda, que a Caixa está aberta ao aperfeiçoamento do processo de análise de avaliação das empresas da construção civil com vistas ao financiamento à produção imobiliária. Segundo ele, no campo da informação, a entidade espera disponibilizar para as empresas, ainda em agosto, o relatório de juros de obra, que poderá ser acessado por meio da internet banking da instituição.

O superintendente afirmou que 70% dos recursos da Caixa para o financiamento à produção habitacional do Minha Casa deste ano já foram gastos. Mesmo assim, a estatal não acredita que os recursos se esgotem antes do final do ano.

A gerente da Centralizadora de Risco no Rio de Janeiro, Elaine Cristina Alves dos Reis e a assistente sênior desta área, Fernanda Medeiros Cardoso também estiveram presentes no evento. As duas explicaram detalhadamente os procedimentos realizados pela Caixa para avaliar o risco dos financiamentos à produção habitacional, de construtoras com faturamento até R$ 15 milhões pelas agências, e acima deste valor pela Centralizadora de Risco.

De acordo com Elaine, o objetivo do processo é sempre fazer uma análise que traduza a situação de risco da companhia, para que, tanto o empreendedor quanto a Caixa, tenham segurança de que o empreendimento dê bons resultados. Ela informou também que, se uma gerência da Caixa sentir que o empreendimento tem viabilidade apesar de restrições ao crédito, ela pode recorrer à Centralizadora para uma análise mais abrangente.

Fonte: AECweb com informações do SindusCon-SP

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