O valor médio das novas moradias em 70 cidades chinesas continuam a cair. Em outubro, pelo sexto mês seguido, os imóveis ficaram mais baratos nas localidades pesquisadas. Dessa vez, no entanto, a queda ocorre de forma mais lenta, devido ao aquecimento do mercado gerado por um afrouxamento das regras de hipoteca.
Na comparação com setembro, os preços de outubro caíram 0,8%, depois de terem registrado queda de 1,0% na passagem de agosto para setembro, de acordo com cálculos do jornal The Wall Street Journal. É a segunda vez que a queda do valor médio das novas moradias desacelera. Das 70 cidades pesquisadas em outubro, os preços caíram em 69, o mesmo patamar de setembro.
Na base anualizada, porém, os preços caíram mais. Em outubro deste ano ante outubro do ano passado, houve queda de 2,5%, depois de um recuo de 1,1% na mesma comparação em setembro, que foi o primeiro declínio anualizado em 2 anos.
Muitos investidores estão preocupados com um prolongado enfraquecimento do mercado imobiliário, que, se continuar, pode trazer estragos para a segunda maior economia do mundo. Analistas estimam que o setor está diretamente ligado a 25% do Produto Interno Bruto (PIB) da China, afetando a demanda de segmentos como construção civil, cimento, aço, químicos, móveis e outros.
Recentemente, o governo chinês adotou algumas medidas para estimular o mercado imobiliário. O banco central do país e órgão regulador do setor bancários anunciaram, em setembro, um afrouxamento das restrições para hipotecas.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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