O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) da Fundação Getulio Vargas (FGV) variou 0,51% em julho, ante 1,87% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula alta de 5,92% no ano e de 8,24% em 12 meses. Em julho de 2017, o índice havia caído 0,72% e acumulava queda de 1,66% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 2,33% em junho para 0,50% em julho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou -0,15% em julho, contra 2,58% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 8,19% para -11,55%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou alta de 0,99% em julho, ante 1,84% no mês anterior.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 2,42% em junho para 2,11% em julho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo suprimentos, cujo percentual passou de 4,72% para 2,35%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,15% em julho, ante 2,52% em junho.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas caiu 0,70% em julho. Em junho, o índice havia registrado alta de 1,92%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: milho (em grão) (3,70% para -9,53%), aves (21,22% para 8,12%) e minério de ferro (-0,06% para -1,50%). Em sentido oposto, destacam-se os itens leite in natura (3,24% para 7,36%), bovinos (-0,64% para 1,18%) e arroz (em casca) (2,54% para 4,69%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,44% em julho, ante 1,09% em junho. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (1,55% para -0,19%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou 10,21% para -21,45%.
Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos Transportes (1,43% para 0,28%), Vestuário (0,81% para -0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,27%), Habitação (1,45% para 1,37%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,07%). As principais influências observadas partiram dos seguintes itens: gasolina (5,53% para -0,43%), roupas (0,84% para -1,15%), médico, dentista e outros (0,91% para 0,68%), material para limpeza (2,23% para 0,45%) e alimentos para animais domésticos (0,33% para 0,03%).
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,12% para 1,07%) e Comunicação (0,18% para 0,35%). Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados para os seguintes itens: passagem aérea (-3,76% para 20,15%) e tarifa de telefone móvel (0,30% para 0,75%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,72% em julho, contra 0,76% em junho. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,97%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,62%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou alta de 0,51%, ante 0,88% no mês anterior.
Fonte: Investimentos e Notícias
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