Segundo o mais abrangente medidor de preços do mercado imobiliário, o Índice Properati-Hiperdados (IPH), com cobertura nacional de 100 cidades espalhadas pelo Brasil, o preço médio do metro quadrado dos imóveis à venda no país caiu 0,53% entre os meses de janeiro e dezembro. Se considerado o IPCA, a queda real de 0,82%.
No acumulado de 12 meses, os preços médios registrados pelo IPH caíram 5,23%, mas a queda real foi de 7,87%.
Em São Paulo (SP), o preço médio do metro quadrado dos imóveis caiu mais uma vez. Depois de desvalorizar 1,09% entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018, o valor teve queda de 0,52% entre janeiro e fevereiro. Assim, o valor médio do metro quadrado na capital paulista continua abaixo dos R$ 8 mil, com, exatamente R$ 7.828.
Já o Rio de Janeiro (RJ) continua em valorização em 2018 e mantém sua posição como primeira no ranking, com o metro quadrado mais caro do Brasil. Depois de subir 1,57 entre o fim do ano passado e começo de 2018, o metro quadrado da capital carioca subiu 0,12% entre janeiro e fevereiro, chegando a R$ 9.883.
Outras cidades que merecem destaque são Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP) e Curitiba (PR).
Entre janeiro e fevereiro deste ano, o preço médio do metro quadrado em Brasília teve alta de 2,57%, atingindo R$ 5.417. Em Belo Horizonte, o valor médio do metro quadrado teve queda de 1,53%, chegando a R$ 5.295. Em Campinas, no mesmo período, a variação foi positiva, com valorização de 0,69% (R$ 5.275). E em Curitiba houve queda de 0,87% nos preços (R$ 4.905).
O Índice Properati-Hiperdados (IPH) é avaliação mais ampla do mercado imobiliário brasileiro, pois é calculado pela plataforma Hiperdados com base nos dados de 100 cidades brasileiras, o que representa a maior amostragem em pesquisas do setor. Todos os imóveis utilizados no cálculo estão cadastrados no portal Properat.
Das 100 cidades avaliadas, o valor do metro quadrado de 47 delas apresentaram queda nominal em fevereiro de 2018. A cidade que sofreu maior desvalorização foi Bertioga (SP), com -2,96%. Na outra ponta, a maior valorização foi encontrada em São José (SP), com 2,9%.
Para ver o relatório completo do índice, acesse:
Valdir Ribeiro - Jornalista
Fonte: EXAME
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