A construção civil da Bahia foi fortemente atingida pelos efeitos da crise econômica do país com redução no volume dos lançamentos e fechamento postos de trabalho.
Para reverter esse quadro é preciso que o setor pense de acordo com os conceitos da economia criativa, segundo defendeu a economista Lídia Goldenstein, que palestrou ontem na 26ª Convenção Anual da Associação de Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), em Praia do Forte.
“Os negócios de todos setores precisam se reinventar para que sejam competitivos. Isso vale para o setor imobiliário, mas também para os outros. Os governos possuem inúmeros instrumentos e ferramentas para desenvolver e articular o desenvolvimento, mas o setor privado precisa liderar esse processo”, ressalta Lídia, que é conselheira do conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, diretora da Fundação Bienal de São Paulo e autora do livro “Repensando a dependência”.
O setor imobiliário, segundo ela, tem uma esteira grande de modernização da cadeia produtiva e uma demanda grande por imóveis. Só na Bahia estima-se que seja de 600 mil unidades de déficit habitacional. “Métodos construtivos e relacionamento com fornecedores e clientes, por exemplo, precisam ser revistos e pensados de forma inovadora. Infelizmente, hoje o cenário econômico tira o foco disso, mas é o que precisamos pensar”, defendeu a especialista.
A economia criativa, de acordo com a economista, pode ser pensada para diversos setores com inovação e criatividade. “Temos que colocar na economia criativa a possibilidade de crescimento do Brasil para os próximos anos, pois ela permitirá que os setores cresçam sem pensar apenas em crescimentos cíclicos. O Brasil precisa colocar o pé na inovação e isso não pode ser colocado apenas como um decreto-lei. É preciso criar um ambiente privado inovador, por exemplo, que pressione o setor público a também acreditar na inovação”, argumentou.
Para o presidente da Abap Associação Brasileira de Agências de Publicidade, a construção civil precisa também rever seus processos de comunicação. “O mercado imobiliário do Brasil parou há 15 anos na sua forma de se comunicar com os clientes. Com raras exceções só se comunica hoje os produtos e não as marcas”, defendeu.
Fonte: Excertos do texto do Correio da Bahia
Para reverter esse quadro é preciso que o setor pense de acordo com os conceitos da economia criativa, segundo defendeu a economista Lídia Goldenstein, que palestrou ontem na 26ª Convenção Anual da Associação de Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), em Praia do Forte.
“Os negócios de todos setores precisam se reinventar para que sejam competitivos. Isso vale para o setor imobiliário, mas também para os outros. Os governos possuem inúmeros instrumentos e ferramentas para desenvolver e articular o desenvolvimento, mas o setor privado precisa liderar esse processo”, ressalta Lídia, que é conselheira do conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, diretora da Fundação Bienal de São Paulo e autora do livro “Repensando a dependência”.
O setor imobiliário, segundo ela, tem uma esteira grande de modernização da cadeia produtiva e uma demanda grande por imóveis. Só na Bahia estima-se que seja de 600 mil unidades de déficit habitacional. “Métodos construtivos e relacionamento com fornecedores e clientes, por exemplo, precisam ser revistos e pensados de forma inovadora. Infelizmente, hoje o cenário econômico tira o foco disso, mas é o que precisamos pensar”, defendeu a especialista.
A economia criativa, de acordo com a economista, pode ser pensada para diversos setores com inovação e criatividade. “Temos que colocar na economia criativa a possibilidade de crescimento do Brasil para os próximos anos, pois ela permitirá que os setores cresçam sem pensar apenas em crescimentos cíclicos. O Brasil precisa colocar o pé na inovação e isso não pode ser colocado apenas como um decreto-lei. É preciso criar um ambiente privado inovador, por exemplo, que pressione o setor público a também acreditar na inovação”, argumentou.
Para o presidente da Abap Associação Brasileira de Agências de Publicidade, a construção civil precisa também rever seus processos de comunicação. “O mercado imobiliário do Brasil parou há 15 anos na sua forma de se comunicar com os clientes. Com raras exceções só se comunica hoje os produtos e não as marcas”, defendeu.
Fonte: Excertos do texto do Correio da Bahia
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