O mercado imobiliário deve fechar o ano de 2014 com uma participação de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de acordo com expectativa do vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte. “Empresários e agentes financeiros são responsáveis pela construção de um mercado imobiliário que praticamente não existia. Saiu de 1% do PIB, em 2009, para 9% do PIB hoje. Foi um crescimento inédito em qualquer mercado neste período”, acrescentou o vice-presidente. Segundo ele, até 2009 a CAIXA oferecia R$ 5 bilhões de crédito imobiliário em um ano. “Hoje a gente faz R$ 5 bilhões em quinze dias”, comemorou.
Em números absolutos, o crédito imobiliário fechará 2014, de acordo com os dados do vice-presidente, com R$ 140 bilhões em empréstimos somente na CAIXA, 10% a mais que o financiado em 2013. Para o mercado como um todo, a sua previsão é de que o crédito imobiliário feche o ano com R$ 200 bilhões de financiamentos. Para 2015, José Urbano Duarte estima crescimento de 10%.
“Do ponto de vista do mercado, há razões para assegurar o crescimento em 2015”, afirmou. Ele citou, como fontes de recursos, o FGTS, que irá destinar R$ 42 bilhões para o crédito imobiliário, e a poupança. Em 2014, o investimento do FGTS foi de R$ 37 bilhões.
José Urbano Duarte destacou que há demanda para o crédito imobiliário. Como prova, afirmou que cerca de 7 milhões de projeções de operações de crédito habitacional têm sido realizadas a cada mês pelo simulador de financiamento imobiliário do site da CAIXA. Só no DF, há uma média de 130 mil simulações mensais. Deste total, 51% querem imóveis em Brasília com valores abaixo de R$ 400 mil. “Ninguém vai ao simulador, numa tarde de sábado, porque não tem o que fazer; é porque quer comprar”, disse.
Fonte: Agência CAIXA de Notícias
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