“Enquanto em 2010 tivemos 60% dos imóveis ligados ao programa Minha Casa, Minha Vida, este ano a relação é contrária. Cerca de 60% dos imóveis estão voltados para o público A e B, já que as construtoras, em tempos de crise, sabem que têm neste público um público mais imune”, analisa o coordenador do Salão Imobiliário, Cláudio Cunha.
Segundo o organizador, são cerca de 21 lançamentos e uma expectativa de gerar mais de R$ 500 milhões em negócios nestes cinco dias de evento. No último ano, foram gerados cerca de R$ 441 milhões.
“Antes de tudo, é um local agradável, onde os visitantes poderão fazer uma pesquisa de vários imóveis e até simulação de crédito com os agentes financeiros”, comenta Cunha. Estão presentes no Salão o Banco do Brasil, Bradesco e a Caixa Econômica Federal. O servidor público também conta com um estande da Conder, oferecendo condições especiais de financiamento.
A entrada no Salão é gratuita e os pais poderão contar com o Espaço Play para entreter as crianças com atividades, enquanto eles olham as ofertas. “E quem comprar um imóvel no Salão vai concorrer a dois carros zero-quilômetro”, acrescenta o coordenador. Já para os visitantes, haverá um sorteio de uma moto zero-quilômetro, além de DVDs, home theater etc.
Para José Alberto de Vasconcellos, 2º vice-presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-BA) e proprietário da José Alberto Imóveis, o Salão também é interessante por apresentar imóveis com condições diferenciadas. “Depende do empreendimento, mas pode ter um desconto, ou algum outro incentivo”, garante Vasconcellos.
O corretor diz que as pessoas não devem perder a oportunidade de tirar todas as dúvidas sobre o imóvel que lhe interessar. “É uma chance de fazer um bom comparativo. Se ficar qualquer dúvida, o interessado deve voltar ao estande e perguntar. O importante é sair do Salão com o máximo de informação possível”, aconselha.
Cuidados Já a coordenadora-institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste, Maria Inês Dolci, lembra que o consumidor deve pesquisar a origem da construtora. “Tem que saber quanto tempo vai demorar para entregar, quais os valores das parcelas mensais, semestrais e anuais e a idoneidade da empresa”, diz.
O Salão está aberto das 15h às 22h (quinta e sexta) e das 10h às 22h (sábado e domingo).
Fonte: Luciana Rebouças | Redação CORREIO
luciana.reboucas@redebahia.com.br
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