Mais tempo para obtenção de financiamento para operações no mercado imobiliário e menos investimento no sector. Portugal acompanhou a tendência dos países periféricos da zona euro ao registar uma das maiores quebras no volume de transacções associadas ao imobiliário no primeiro semestre. Uma descida de 30 por cento face ao ano passado que fez cair as transacções de cerca de 268 milhões de euros para 185 milhões.
Reino Unido, Alemanha e França lideram a quota de mercado nas transacções na zona euro.
O recuo foi ainda maior entre o conjunto de países periféricos do euro – se for considerada a variação entre o primeiro e o segundo trimestre, revela um estudo divulgado hoje da consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W). Aqui, Grécia, Portugal, Espanha e Itália somam 42 por cento de quebra (não quantificada pela consultora).
Mas a tendência não é a mesma em toda a Europa e mostra. Se no segundo trimestre o mercado caiu em transacções 11,5 por cento (para 26,2 mil milhões de euros), 13 países da zona euro cresceram em média 6,7 por cento neste indicador. Todos, menos os quatro periféricos.
No caso português, “o mercado sofreu muito a partir do momento em que se sentiu o agudizar da crise financeira e económica em Março deste ano, pois um volume de transacções considerável que estava à beira de ser fechado foi cancelado ou adiado”, explica o director do departamento de investimento da C&W, Luís Rocha Antunes, numa nota da consultora.
Reino Unido, Alemanha e França lideram em quota de mercado. Juntos, somam 64 por cento do bolo da zona euro. E as perspectivas apontam para um crescimento da actividade até ao final do ano, baseado “nas transacções em curso e devido ao facto de mais imóveis estarem a entrar no mercado, em especial por parte dos bancos”.
Em termos globais, o sector dos escritórios voltou a aumentar a actividade, ao contrário das transacções associadas ao retalho e à indústria. A tendência é explicada pela C&W com o foco nos investimentos de menor risco, como os edifícios de escritórios.
Fonte: EconomiaPublico.pt/Por Pedro Crisóstomo
OBSERVAÇÃO DO EDITOR:
Existe meio milhão de casas para vender em Portugal. Já para alugar o número gira em torno de apenas 50 mil.
DIFERENÇA ENTRE ARRENDAMENTO E LOCAÇÃO:
"Arrendar" significa o mesmo que, "Alugar" - mas as figuras se diferenciam, na prática e na lei:
- A "Locação" de um bem dá sua posse provisória ao Locatário durante o tempo de duração do Contrato, após o qual o bem deve retornar ao seu dono, o Locador. Já o "Arrendamento" além de também comtemplar o Arrendatário com a posse provisória do bem durante o tempo de duração do Contrato, promove a "opção de compra" desse bem ao final do Contrato, por um "valor residual", computados os aluguéis pagos como se fossem "parcelas de pagamento" dessa compra.
- A "Locação" de um bem dá sua posse provisória ao Locatário durante o tempo de duração do Contrato, após o qual o bem deve retornar ao seu dono, o Locador. Já o "Arrendamento" além de também comtemplar o Arrendatário com a posse provisória do bem durante o tempo de duração do Contrato, promove a "opção de compra" desse bem ao final do Contrato, por um "valor residual", computados os aluguéis pagos como se fossem "parcelas de pagamento" dessa compra.
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